Desculpem a ausência no fim de semana, tive que sair! Mas já estou de volta, e com a resenha de um livro muito triste e tocante, e também ótimo que é Between Shades of Gray (A Vida em Tons de Cinza - Arqueiro) da Ruta Sepetys! Lá vai!
Informações (Ir)relevantes:
Nome: Between Shades of Gray
Autor: Ruta Sepetys
Gênero: Young Adult
Gênero: Young Adult
Número de Páginas: 344
Lançamento: Março 2011
Editora: Philomel Books
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Brasil
Nome: A Vida em Tons de Cinza
Número de Páginas: 240
Lançamento: 2011
Editora: Arqueiro
Sinopse
Original
Lina finds solace in her art, meticulously - and at great risk - documenting events by drawing, hoping these messages will make their way to her father's prison camp to let him know they are still alive. It is a long and harrowing journey, spanning years and covering 6,500 miles, but it is through incredible strength, love, and hope that Lina ultimately survives.Between Shades of Gray is a novel that will steal your breath and capture your heart."
Brasileira
"Lina Vilkas é uma lituana de 15 anos cheia de sonhos. Dotada de um incrível talento artístico, ela se prepara para estudar artes na capital. No entanto, a noite de 14 de junho de 1941 muda para sempre seus planos.
"Lina Vilkas é uma lituana de 15 anos cheia de sonhos. Dotada de um incrível talento artístico, ela se prepara para estudar artes na capital. No entanto, a noite de 14 de junho de 1941 muda para sempre seus planos.
Lá, os deportados sofrem maus-tratos e trabalham arduamente para garantir uma ração ínfima de pão. Nada mais lhes resta, exceto o apoio mútuo e a esperança. E é isso que faz com que Lina insista em sua arte, usando seus desenhos para enviar mensagens codificadas ao pai, preso pelos soviéticos.
A vida em tons de cinza conta a história de um povo que perdeu tudo, menos a dignidade, a esperança e o amor. Para construir os personagens de seu romance, Ruta Sepetys foi à Lituânia a fim de ouvir o relato de sobreviventes dos gulags. Este livro descreve uma parte da história muitas vezes esquecida: o extermínio de um terço dos povos do Báltico durante o reinado de horror de Stalin.
Para Estônia, Letônia e Lituânia, essa foi uma guerra feita de crenças. Esses três pequenos países nos ensinaram que a arma mais poderosa que existe é o amor, seja por um amigo, por uma nação, por Deus ou até mesmo pelo inimigo. Somente o amor é capaz de revelar a natureza realmente milagrosa do espírito humano."
Para Estônia, Letônia e Lituânia, essa foi uma guerra feita de crenças. Esses três pequenos países nos ensinaram que a arma mais poderosa que existe é o amor, seja por um amigo, por uma nação, por Deus ou até mesmo pelo inimigo. Somente o amor é capaz de revelar a natureza realmente milagrosa do espírito humano."
E, finalmente, a porcaria da resenha...
Eu realmente não sei como falar desse livro... É tão difícil pra mim falar dele como foi de Os Treze Porquês ou A Menina que Roubava Livros, porque eu sinto que no meu vocabulário jovem não existem palavras o suficiente pra expressar a imensidão da emoção contida nesses livros, inclusive em Between Shades of Gray.
Desde o começo, a história nos apresenta como narradora Lina Vilkas, uma menina de 15 anos lituana, que se vê em meio a conflitos da Segunda Guerra quando Soviéticos invadem sua casa e a levam a um trem lotado e mau-cheiroso. Lina é uma personagem extremamente forte, que sabe o que quer e quando fazer as coisas. Ela luta por seus direitos e não se deixa cair, e foi melhor ainda ler o livro aos olhos de Lina. Você vê como, no meio de tudo aquilo, ela não desiste de sua família, de sua arte, de seu primeiro amor. Ela luta por tudo isso, para que as pessoas que ela ama e aprendeu a amar com o tempo lá passado não morram em vão.
Andrius é o garoto que ela conhece no momento mais difícil de sua vida e, mesmo brigando bastante e não querendo aceitar, ele é uma das razões que leva Lina a seguir em frente, fazendo ele também um personagem muito importante.
A maneira como a história é contada é maravilhosa, e o talento da autora é realmente surpreendente. Ela aborda esse assunto tão "ignorado" com uma facilidade e uma forma de escrita impressionantes, botando de tempos em tempos flashbacks da vida de Lina antes da Guerra. É uma narrativa triste, mas ao mesmo tempo linda, e é isso que eu sinto com a própria história do livro. Mesmo ela sendo triste, horrível, você percebe que a autora consegue traçar nesse meio uma história bela, que você sabe que te seguirá por vários anos.
A capa, pra mim, representa exatamente o que nos fala o livro: no meio de uma nevasca, pode nascer uma planta, uma faísca de esperança de vida. E é isso também que diz o título. Depois de ver esse vídeo da autora (sim, eu vi tudo) e descobrir o significado do título, me surpreendi. O que nos diz o título é que algumas pessoas no meio dos vis soldados queriam realmente ajudar então, às vezes, Entre Tons de Cinza (tradução literal do título, necessária aqui) existe uma frestinha por onde entra luz.
De uma maneira muito tocante, Ruta Sepetys nos traz a história de uma realidade da Segunda Guerra Mundial pouco abordada, e nos faz pensar muito sobre a própria vida dessas pessoas. É uma história bela e impressionante que todos deviam ler. Recomendo e muito!
Eu realmente não sei como falar desse livro... É tão difícil pra mim falar dele como foi de Os Treze Porquês ou A Menina que Roubava Livros, porque eu sinto que no meu vocabulário jovem não existem palavras o suficiente pra expressar a imensidão da emoção contida nesses livros, inclusive em Between Shades of Gray.
Desde o começo, a história nos apresenta como narradora Lina Vilkas, uma menina de 15 anos lituana, que se vê em meio a conflitos da Segunda Guerra quando Soviéticos invadem sua casa e a levam a um trem lotado e mau-cheiroso. Lina é uma personagem extremamente forte, que sabe o que quer e quando fazer as coisas. Ela luta por seus direitos e não se deixa cair, e foi melhor ainda ler o livro aos olhos de Lina. Você vê como, no meio de tudo aquilo, ela não desiste de sua família, de sua arte, de seu primeiro amor. Ela luta por tudo isso, para que as pessoas que ela ama e aprendeu a amar com o tempo lá passado não morram em vão.
Andrius é o garoto que ela conhece no momento mais difícil de sua vida e, mesmo brigando bastante e não querendo aceitar, ele é uma das razões que leva Lina a seguir em frente, fazendo ele também um personagem muito importante.
A maneira como a história é contada é maravilhosa, e o talento da autora é realmente surpreendente. Ela aborda esse assunto tão "ignorado" com uma facilidade e uma forma de escrita impressionantes, botando de tempos em tempos flashbacks da vida de Lina antes da Guerra. É uma narrativa triste, mas ao mesmo tempo linda, e é isso que eu sinto com a própria história do livro. Mesmo ela sendo triste, horrível, você percebe que a autora consegue traçar nesse meio uma história bela, que você sabe que te seguirá por vários anos.
A capa, pra mim, representa exatamente o que nos fala o livro: no meio de uma nevasca, pode nascer uma planta, uma faísca de esperança de vida. E é isso também que diz o título. Depois de ver esse vídeo da autora (sim, eu vi tudo) e descobrir o significado do título, me surpreendi. O que nos diz o título é que algumas pessoas no meio dos vis soldados queriam realmente ajudar então, às vezes, Entre Tons de Cinza (tradução literal do título, necessária aqui) existe uma frestinha por onde entra luz.
De uma maneira muito tocante, Ruta Sepetys nos traz a história de uma realidade da Segunda Guerra Mundial pouco abordada, e nos faz pensar muito sobre a própria vida dessas pessoas. É uma história bela e impressionante que todos deviam ler. Recomendo e muito!
Nota (1 a 5): 5
É isso, povo! Espero que tenham gostado!
Boa leitura!
É isso, povo! Espero que tenham gostado!
Boa leitura!