Devido às 7 resenhas pendentes que eu tinha, eu decidi criar a segunda Review Week aqui do blog (pra quem não se lembra, a primeira recebeu o nome de Review Holiday) que é, obviamente, uma semana inteira na qual farei uma resenha por dia!
A resenha de hoje será de Divergent, da Veronica Roth. O livro é muito bom, já entrou na minha lista de Must Read em quarto lugar, e já é meu preferido de 2011! Lá vai!
OBS: Eu voltei a usar o modelo de Nota normal (1 a 5), retirei a Nota pra Capa, e também Um Livro em Três Palavras então a resenha meio que mudou.
Informações (Ir)relevantes
Nome: Divergent
Autor: Veronica Roth
Número de Páginas: 487
Lançamento: Maio 2011
Editora: Katherine Tegen Books
_____________________
Brasil
Nome: Divergente
Número de Páginas: Sem informações
Lançamento: Previsto para final de 2011
Editora: Rocco
Sinopse
Original
"In Beatrice Prior's dystopian Chicago, society is divided into five factions, each dedicated to the cultivation of a particular virtue—Candor (the honest), Abnegation (the selfless), Dauntless (the brave), Amity (the peaceful), and Erudite (the intelligent). On an appointed day of every year, all sixteen-year-olds must select the faction to which they will devote the rest of their lives. For Beatrice, the decision is between staying with her family and being who she really is—she can't have both. So she makes a choice that surprises everyone, including herself.
During the highly competitive initiation that follows, Beatrice renames herself Tris and struggles to determine who her friends really are—and where, exactly, a romance with a sometimes fascinating, sometimes infuriating boy fits into the life she's chosen. But Tris also has a secret, one she's kept hidden from everyone because she's been warned it can mean death. And as she discovers a growing conflict that threatens to unravel her seemingly perfect society, she also learns that her secret might help her save those she loves . . . or it might destroy her."
(Tradução livre)
Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade é dividida em cinco facções, cada uma dedicada ao cultivo de uma virtude em particular: Candor (Honestos), Abnegation (Altruístas), Dauntless(Corajosos), Amity (Pacíficos) e Erudite (Inteligentes) Em um certo dia de cada ano, todos os jovens de dezesseis anos devem selecionar a facção à qual se dedicarão pelo resto de suas vidas. Para Beatrice, a decisão está entre ficar com sua família ou ser ela mesma, e ela não pode ter ambos. Então, faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma.
Durante a altamente competitiva iniciação que se segue, Beatrice muda seu nome para Tris, e luta para determinar quem são seus verdadeiros amigos, e onde exatamente um romance com um garota por vezes fascinante, por vezes enfurecedor se encaixa na vida que escolheu. Mas Tris também tem um segredo, que mantém escondido de todos porque fora sido avisada que poderia levar à morte. E à medida que descobre um conflito crescente que ameaça a sua sociedade aparentemente perfeita, também aprende que seu segredo pode ajudá-la a salvar aqueles que ama.... mas também pode destruí-la.
E, finalmente, a porcaria da resenha...
É difícil falar desse livro sem contar spoilers, pois as surpresas que você vai encontrar ao virar cada página dessa ficção distópica vão, literalmente, te deixar de queixo caído. Eu perdi a conta, no meio da leitura, das vezes em que involuntariamente respirei fundo, esfreguei os olhos, ou tive que voltar na página pra reler o que havia acontecido. Essa é a velocidade com que as coisas acontecem nesse livro.
Se você sabe algo desse livro, saberá desde o começo que o fogo na capa só pode significar uma coisa: Dauntless. Sim, essa é a facção para a qual Tris vai e, se vocês acharem isso um spoiler, me desculpem, mas não tinha como fazer essa resenha sem falar da vida em Dauntless. Dauntless é a facção pra onde vão apenas os corajosos, ou os que sabem controlar seus medos. O livro gira principalmente em torno da iniciação de Tris à vida em Dauntless, e é uma coisa de loucos! As coisas que os iniciantes são obrigados a fazer, ou a maioria delas, são coisas inimagináveis pra muitos. Tá, eu admito que muitas vezes me encontrei pensando como seria pular de um trem em movimento, ou de um precipício, ou muitas outras coisas que eles fazem, mas também não sei se conseguiria (Claro que mesmo assim quero ser Dauntless). Veronica Roth criou um ambiente perfeito para a história, na minha opinião.
A ação no livro também é um ponto forte, devido ao fato de Tris ser Dauntless. É uma ação quase ininterrupta, que te prende ao livro, e te faz querer ler mais. Se você leu minha resenha de Hunger, do Michael Grant, você vai saber que a ação em excesso em um livro me cansa, tanto que eu nem gostei muito de Hunger, mas Veronica Roth também conseguiu colocar essa ação no livro de uma maneira não cansativa mas, como eu disse antes, viciante. Só isso: viciante!
Os personagens de Divergent foram bem pensados e bem criados na história. Temos a Tris, que é uma personagem forte, corajosa, que passa pelas piores dificuldades e tribulações, e continua de cabeça para o alto; temos o Four, mentor de Tris, que prova ser durão, mas também ter várias inseguranças e medos que o fazem o que todos nós somos: humano: temos a Christina, o Al, o Peter, o Caleb, o Eric... Na verdade, todos os personagens do livro, sejam principais ou secundários, vilões ou mocinhos, se destacam de alguma maneira. Cada um tem seus traços distintivos, que o fazem ter um papel no enredo final.
Uma coisa que eu não podia sair daqui sem mencionar é a constante comparação do livro com The Hunger Games, e eu quero dizer que eles não tem nada a ver, e que The Hunger Games é, por bem pouco, melhor. A comparação é feita simplesmente por ser uma distopia na primeira pessoa, imagino eu, porque os livros têm um cenário completamente diferente, um enredo completamente diferente e um desenvolvimento completamente diferente! O que eu vejo, sim, é a semelhança da Katniss com a Tris. Ambas são fortes, determinadas, mas ao mesmo tempo ingênuas e questionadoras, sem às vezes saber o que fazer.
Quanto ao cenário do livro, Veronica Roth criou uma sociedade distópica ao mesmo tempo perfeita e aterrorizante. Imaginar o mundo dividido de acordo com os valores que cada facção ensina é difícil, mas também admito que demorou uns dois dias pra esse mundo sair da minha cabeça. Ela obriga o leitor a mergulhar de cabeça nessa história, nessa vida futurística. O Divergent Faction Quiz (em inglês, e no Facebook) me categorizou como Amity (os pacíficos), e eu admito que, mesmo querendo muito ser Dauntless, a descrição de Amity me descreve perfeitamente, então...
Os direitos de Divergent já foram comprados pela Summit, a mesma produtora que fez os filmes de Crepúsculo, mas o diretor ainda não tem certeza se fará um filme para cada livro, ou apenas um para a trilogia. Só espero que esse filme dê certo...
É um livro repleto de ação, mistério e romance, em que você não vai conseguir prever nem o que acontecerá na linha seguinte. Recomendado para todos os fãs de The Hunger Games, e olha que vocês podem até gostar mais de Divergent! Mal posso esperar por Insurgent, a continuação!
Se você sabe algo desse livro, saberá desde o começo que o fogo na capa só pode significar uma coisa: Dauntless. Sim, essa é a facção para a qual Tris vai e, se vocês acharem isso um spoiler, me desculpem, mas não tinha como fazer essa resenha sem falar da vida em Dauntless. Dauntless é a facção pra onde vão apenas os corajosos, ou os que sabem controlar seus medos. O livro gira principalmente em torno da iniciação de Tris à vida em Dauntless, e é uma coisa de loucos! As coisas que os iniciantes são obrigados a fazer, ou a maioria delas, são coisas inimagináveis pra muitos. Tá, eu admito que muitas vezes me encontrei pensando como seria pular de um trem em movimento, ou de um precipício, ou muitas outras coisas que eles fazem, mas também não sei se conseguiria (Claro que mesmo assim quero ser Dauntless). Veronica Roth criou um ambiente perfeito para a história, na minha opinião.
A ação no livro também é um ponto forte, devido ao fato de Tris ser Dauntless. É uma ação quase ininterrupta, que te prende ao livro, e te faz querer ler mais. Se você leu minha resenha de Hunger, do Michael Grant, você vai saber que a ação em excesso em um livro me cansa, tanto que eu nem gostei muito de Hunger, mas Veronica Roth também conseguiu colocar essa ação no livro de uma maneira não cansativa mas, como eu disse antes, viciante. Só isso: viciante!
Os personagens de Divergent foram bem pensados e bem criados na história. Temos a Tris, que é uma personagem forte, corajosa, que passa pelas piores dificuldades e tribulações, e continua de cabeça para o alto; temos o Four, mentor de Tris, que prova ser durão, mas também ter várias inseguranças e medos que o fazem o que todos nós somos: humano: temos a Christina, o Al, o Peter, o Caleb, o Eric... Na verdade, todos os personagens do livro, sejam principais ou secundários, vilões ou mocinhos, se destacam de alguma maneira. Cada um tem seus traços distintivos, que o fazem ter um papel no enredo final.
Uma coisa que eu não podia sair daqui sem mencionar é a constante comparação do livro com The Hunger Games, e eu quero dizer que eles não tem nada a ver, e que The Hunger Games é, por bem pouco, melhor. A comparação é feita simplesmente por ser uma distopia na primeira pessoa, imagino eu, porque os livros têm um cenário completamente diferente, um enredo completamente diferente e um desenvolvimento completamente diferente! O que eu vejo, sim, é a semelhança da Katniss com a Tris. Ambas são fortes, determinadas, mas ao mesmo tempo ingênuas e questionadoras, sem às vezes saber o que fazer.
Quanto ao cenário do livro, Veronica Roth criou uma sociedade distópica ao mesmo tempo perfeita e aterrorizante. Imaginar o mundo dividido de acordo com os valores que cada facção ensina é difícil, mas também admito que demorou uns dois dias pra esse mundo sair da minha cabeça. Ela obriga o leitor a mergulhar de cabeça nessa história, nessa vida futurística. O Divergent Faction Quiz (em inglês, e no Facebook) me categorizou como Amity (os pacíficos), e eu admito que, mesmo querendo muito ser Dauntless, a descrição de Amity me descreve perfeitamente, então...
Os direitos de Divergent já foram comprados pela Summit, a mesma produtora que fez os filmes de Crepúsculo, mas o diretor ainda não tem certeza se fará um filme para cada livro, ou apenas um para a trilogia. Só espero que esse filme dê certo...
É um livro repleto de ação, mistério e romance, em que você não vai conseguir prever nem o que acontecerá na linha seguinte. Recomendado para todos os fãs de The Hunger Games, e olha que vocês podem até gostar mais de Divergent! Mal posso esperar por Insurgent, a continuação!
Nota: 5 (E se fosse mais de 5 eu dava mais!)
É isso, povo! Espero que tenham gostado!
Boa leitura!
É isso, povo! Espero que tenham gostado!
Boa leitura!
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