sexta-feira, 8 de julho de 2011

Review Week! - Day 5: Looking for Alaska - John Green

  Oi, povo feliz!
  Hoje vou resenhar um livro muito bom, mas muito triste, que é Looking for Alaska, do John Green. Lá vai!


  Informações (Ir)relevantes:
         Original                                                                     
Nome: Looking for Alaska         
Autor: John Green
Número de Páginas: 221 
Lançamento: 2005                                          
Editora: Puffin
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              Brasil
Nome: Quem é Você, Alasca?   
Número de Páginas: 240
Lançamento: 2010
Editora: Martins Fontes                               





                                   Sinopse
  Original
  "Miles Halter is fascinated by famous last words and tired of his safe life at home. He leaves for boarding school to seek what the dying poet Francois Rabelais called the "Great Perhaps." Much awaits Miles at Culver Creek, including Alaska Young. Clever, funny, screwed-up, and dead sexy, Alaska will pull Miles into her labyrinth and catapult him into the Great Perhaps. 
  Looking for Alaska brilliantly chronicles the indelible impact one life can have on another. A stunning debut, it marks John Green's arrival as an important new voice in contemporary fiction."

  Brasileira
  "Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez. "

              
            E, finalmente, a porcaria da resenha...      

  Looking for Alaska é um livro bem complicado. Quando eu peguei o livro, eu tinha medo de que fosse outro daqueles romances melosos, que existem só pra irritar, mas descobri algo completamente diferente disso.
  Primeiro eu tenho que dizer aqui que Alaska é uma história, pra botar em uma única palavra, brilhante. Você pode falar que é outra história como qualquer outra de adolescentes, fazendo piadas, fumando, bebendo, mas não. Alaska é completamente diferente. Primeiro pela escrita. É uma escrita graciosa, que te puxa. Tem partes do livro que, mesmo sem querer, te deixam pensando sobre algo completamente diferente, aspectos da sua própria vida que você pode comparar com aquele trecho. É um livro escrito de uma maneira que realmente te obriga a parar e pensar melhor, sobre vários aspectos de tudo ao seu redor.
  Uma das coisas que prende também é a organização do livro: começamos contando os "capítulos" 136 dias antes do acontecimento maior do livro, do "Dia D". Após esse acontecimento, temos a contagem progressiva, que termina 136 dias após o "Dia D". Admito que, por culpa de certa pessoa (Né, Giovana Coutinho Chiconelli?!?!) eu já sabia o que aconteceria nesse Dia, e também o autor vai soltando algumas dicas bem pequenas no caminho mas, de qualquer jeito, acabei me surpreendendo com a maneira com que o autor consegui impregnar as emoções na história, na cena, fazendo o leitor sentir tanto quanto o personagem.
  Eu adorei poder ver a história pelo ponto de vista do Miles. O Miles é, literalmente, todos os garotos da idade dele. Inseguro, quase nunca sabe o que fazer, e só quer se encaixar com os "populares", quer ter seu nome conhecido. Miles não quer mudar o que é, quem ele é. Ele simplesmente quer ter uma chance de ter amigos novos em um colégio novo, e faz coisas que nunca imaginara. A "voz" dele, então, é a voz de todos os adolescentes, mas também é, de certa maneira diferente. Ele é inseguro, mas também questiona. Ele quer se encaixar, mas também é introvertido, guarda seus pensamentos para si. Às vezes as partes do livro que nos obrigam a pensar são mesmo coisas que ele narra, frases pensadas ou ditas por Miles, de maneira bonita e "filosófica".
  Meu personagem preferido, com certeza, é o Colonel. Ele é, literalmente, destemido. Ele enfrenta quem quer, faz o que quer, e mesmo assim consegue não ter uma personalidade arrogante, ou idiota. Ele é um personagem muito legal, e dominante, e por isso preferi ele na história.
  É, acima de tudo, um livro bem, bem (BEEEEEEEEEEEM) pesado, e eu acho que talvez poderia ter esperado alguns anos pra ler, até pra entender melhor. De qualquer jeito, fico feliz de ter lido. É uma história realmente linda de amizade, adolescência e romance e, apesar de ser muito triste, se tornou um dos meus livros favoritos. Acho que todos devem ler em algum momento na vida. Ah, sem dar spoilers, eu queria parabenizar o autor pelo final do livro. A homenagem feita a uma certa pessoa, além de engraçada, faz o leitor sorrir só pensando na história, em como essa certa pessoa ficaria feliz. O final perfeito pra esse livro.


  Nota: 5  

  É isso, povo! Espero que tenham gostado!
  Boa leitura!

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